sexta-feira, 15 de agosto de 2008

Siba e a Fuloresta




Mais do que amor a sua cultura. É um enraizamento que não há como esquecer, mesmo estando tão longe.
Na décade de 90, morando há 7 anos no sudeste do país, Siba continuou mantendo contato com a sua região. Depois de aprendizados, parcerias e contatos, ele decide voltar. Desta vez para oficializar o que até então era uma brincadeira dos músicos de Nazaré na Mata. Sim, músicos. Todos já tocavam nas ruas da cidade. Mas foi através da Fuloresta que o mundo pôde conhecê-los. E eles conhecerem o mundo.
E foi aqui, em Campina Grande que conheci o trabalho do grupo. Me apaixonei pelo projeto!
A escolha dos temas, a riqueza do seu vocabulário e a forma poética que Siba retrata a cultura daquele povo me chamaram muita atenção. Além da orquestra de quatro peças e a percussão que completam a Fuloresta.
Foi um grande prazer neste 33° Festival de Inverno poder rever o grupo, e mais do que isso: entrevistar aquele que até então só conhecia e admirava de longe.
Siba nos recebeu e contou um pouco da sua trajetória, sua experiência em São Paulo, o momento que decidiu voltar, suas coposições, seu novo trabalho e parcerias firmadas neste novo projeto. Confiram a entrevista exclusiva ao Diversidade através deste link:
http://www.youtube.com/watch?v=ibUI9KYFICg
Desejo a Siba e a Fuloresta vida longa! E muita riqueza e sabedoria para continuarem poesia ao som das cirandas e maracatus deste grande grupo!